quarta-feira, 14 de julho de 2010

"Eu tenho suspirado muito ultimamente... será por causa dele?"

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Encontro inesperado.


 Noite quente de quase chuva. Já não sei mais se prefiro que chova. Chego a um ponto em que tanto faz o caminho da direita ou o da esquerda, se paro no meio deles e espero. Mas ando. De volta para casa. Melhor aguardar abrigado, antes que venha o temporal.
 Deparo-me contigo. Com todas as tuas cores e todas as tuas graças. Ai! quem me dera ter o rosado de tua face, o louro dos teus cabelos ou um par de olhos azuis como os teus. Mas de que adiantariam, se eu não tiver a ti? Fosses minha, teria eu tudo que de ti irradia. Porém, para que serve esta pele morena, o rápido andar de minhas longas pernas ou os cachos desalinhados?
 Então me vejo sozinho. Onde estará tua presença de há pouco? Basta encontrar teu olhar e perco-me do espaço e do tempo. Procuro, bobo, o caminho pelo qual seguia. Percebo-me distante, de toda a gente, de qualquer caminho, dos relâmpagos e raios, de mim mesmo.
 Queria forças para propor estar longe de mim(eu mesmo), mas perto de ti. E que minha distância fosse cuidada por teus caprichos, e que da tua, cuidaria eu. Agora, porém, estás em algum lugar onde não posso alcançar-te. Talvez não alcançarei novamente. Ou perderei a coragem da próxima vez que conseguir.
 Preparo-me para duas semanas de solidão. Dois meses de tristeza. Mais dois anos, quem sabe, para tirar-te de meus pensamentos.

sábado, 10 de julho de 2010

A princesa impaciente.



 Cansei de esperar pelo meu príncipe encantado. Todos os outros se foram, cansaram de mim. Acho que eles se casaram pelo dinheiro, ou pela aventura. A verdade é que nos casamos sem nem conhecermos um ao outro. E agora tenho um gaveteiro cheio de papeis de divórcio. Vou contratar uma babá, ou duas. Comprarei um vestido azul. Não, vermelho, da cor do meu batom. Amarrar meus cabelos. Procurar pelo homem com a flor não germinada.
 Olhos azuis, verdes, cabelos louros. Eu não devia me importar com as aparências desde o princípio. Apesar de que, dormindo, eu nunca iria saber como era o rosto do príncipe. Vou andar pelo reino. Visitar uma boate agitada e beber tanto que não irei reconhecer ninguém.
 Não, definitivamente. Acho melhor começar com o que eu gosto de fazer. Irei na biblioteca. Conversarei com o homem que estiver lendo Freud. Não, lendo Paulo Coelho. Também não. Aquele que estiver à procura de Shakespear. Tomara que ele me convide para tomar um café. Ou então eu o chamarei para comer uma pizza. Se eu der mole outra princesa fica logo de olho. Se não der certo com ele, me mudo para outro país. Procurarei por um homem sentado à beira de qualquer fonte na Itália. Perguntarei qual foi seu pedido. “Que uma mulher linda como você aparecesse na minha frente”, eu o esbofetearia. “Eu só queria ter muito dinheiro”, viro as costas. “Eu queria alguém ou algo para compartilhar minha vida”, “achei!”. E o beijaria. Talvez eu só abraçaria. Nada precipitado, tento agira normalmente.
 Vamos nos encontrar várias vezes. E nos apaixonaremos. Darei a ele meu corpo e depois a minha mão. Subiremos no meu dragão e chamarei ele para morar comigo em meu castelo, na torre mais alta. Vamos precisar de um arquiteto para aumentar os cômodos. Filhos, primos, todos virão nos visitar quando ficarmos velhos. Seremos felizes para sempre. Não, não mesmo. Seremos felizes até que a morte nos separe.

Ps.: Qualquer foto mais bonita será muito bem recebida.
Ps².: Queria que ficasse melhor, mas estou sem inspiração, nem ideia, nem paciência.

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Um cavaleiro nobre.

Eu já tinha feito outros poemas em inglês, mas nenhum ficou bom. Esse também não achei lá essas coisas. Mas aí está:
Eu have already made some other english poetries, but I didn't like them. This one isn't so good, but it isn't so bad.

A noble warrior.
Today I'm gonna fight for someone,
for poor people, maybe sad.
Then, when I get my job done,
they will thank me for that.
I don't want a bag of gold.
I even need to take a rest.
I go through the hot and cold.
Without looking back, I go fast.
The bad experiences make me grow,
but I always feel I'm so small.
Under the stars my noble soul
will forever reminds me I'm not little at all.