terça-feira, 22 de junho de 2010

Delta Blood - Barbara Ferry Johson

 
 Leah Bonvivier é filha de franceses e negros. Tem a aparência de uma pessoa branca, mas força incomum atribuída aos negros. Criada para abastecer as quadroon balls de Nova Orleans, ela tenta fugir de seu destino que é ser amante de um homem branco que lhe proporcione uma vida confortável.
 Por toda a história, Leah é tratada, como todos os livres de cor, com muito preconceito. Sofre abusos, mas consegue, quase sempre, livrar-se deles de algum modo. Sua vida é cheia de altos e baixos. Quando está tudo tranquilo, algo acontece e a deixa em uma situação cada vez pior. Sua força de vontade e sorte sempre a levantam de qualquer incidente.
 Com sua fuga para o norte dos Estados Unidos, onde ela poderia se passar por branca e casar-se com um homem de tal raça, é frustrada, mas seu salvador, Baptiste Fontaine, é um homem de coragem e determinado que a ajuda para tentar fazê-la ficar com ele.
 Dentre muitos fatos ocorridos durante a história, Leah impressiona-me com sua forte personalidade. Ora ela cede fácil, ora nada consegue pará-la. As ameaças da febre amarela e da guerra da secessão são superadas pela força interior essa bravia moça. Porém, a acusação de assassinato e o serviço militar vigente quase conseguem fazê-la perder as esperanças. Contudo, o amor de Baptiste e sua gratidão por tudo o que sua mulher já lhe fez permite que ele lute por ela.
 Ao final, Leah se vê com um dilema: segue seu sonho de ir para o norte ou desiste e fica com o homem que ela ama? A continuação da trama só é mostrada nos seguintes capítulos da trilogia.

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