segunda-feira, 28 de junho de 2010

Ver de verde.





É doce e alegre quando então
provo o sabor do verde-limão.
Torna-se frio, forte e duro
 ao tocar no verde escuro.
O bom mesmo, é quando, lento,
o livre verde se move ao vento.
Desfaço o verde e pelo que me reste
procuro o tranquilo azul celeste.
Mas sobra daí o amarelo
da luz de um dia belo.
Tento de volta o verde, minha primeira cor,
Do azul faço o mar e vejo o amarelo se pôr.
Não importa o quanto graceje,
na poesia, vem-me só o verde.
Penso no sentimento mais louvoso,
consigo dele o verde de novo.
Misturo, de um pouco de alegria,
d’onde consigo amarelo-energia,
ao azul distante e jovem.
Faço amores que tudo movem.
A composição agora completo:
contorno com o verde finamente seleto
o mar que agora rio se vê.
E o céu escureço em marinho degradê.



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