segunda-feira, 28 de junho de 2010

Ver de verde.





É doce e alegre quando então
provo o sabor do verde-limão.
Torna-se frio, forte e duro
 ao tocar no verde escuro.
O bom mesmo, é quando, lento,
o livre verde se move ao vento.
Desfaço o verde e pelo que me reste
procuro o tranquilo azul celeste.
Mas sobra daí o amarelo
da luz de um dia belo.
Tento de volta o verde, minha primeira cor,
Do azul faço o mar e vejo o amarelo se pôr.
Não importa o quanto graceje,
na poesia, vem-me só o verde.
Penso no sentimento mais louvoso,
consigo dele o verde de novo.
Misturo, de um pouco de alegria,
d’onde consigo amarelo-energia,
ao azul distante e jovem.
Faço amores que tudo movem.
A composição agora completo:
contorno com o verde finamente seleto
o mar que agora rio se vê.
E o céu escureço em marinho degradê.



terça-feira, 22 de junho de 2010

Delta Blood - Barbara Ferry Johson

 
 Leah Bonvivier é filha de franceses e negros. Tem a aparência de uma pessoa branca, mas força incomum atribuída aos negros. Criada para abastecer as quadroon balls de Nova Orleans, ela tenta fugir de seu destino que é ser amante de um homem branco que lhe proporcione uma vida confortável.
 Por toda a história, Leah é tratada, como todos os livres de cor, com muito preconceito. Sofre abusos, mas consegue, quase sempre, livrar-se deles de algum modo. Sua vida é cheia de altos e baixos. Quando está tudo tranquilo, algo acontece e a deixa em uma situação cada vez pior. Sua força de vontade e sorte sempre a levantam de qualquer incidente.
 Com sua fuga para o norte dos Estados Unidos, onde ela poderia se passar por branca e casar-se com um homem de tal raça, é frustrada, mas seu salvador, Baptiste Fontaine, é um homem de coragem e determinado que a ajuda para tentar fazê-la ficar com ele.
 Dentre muitos fatos ocorridos durante a história, Leah impressiona-me com sua forte personalidade. Ora ela cede fácil, ora nada consegue pará-la. As ameaças da febre amarela e da guerra da secessão são superadas pela força interior essa bravia moça. Porém, a acusação de assassinato e o serviço militar vigente quase conseguem fazê-la perder as esperanças. Contudo, o amor de Baptiste e sua gratidão por tudo o que sua mulher já lhe fez permite que ele lute por ela.
 Ao final, Leah se vê com um dilema: segue seu sonho de ir para o norte ou desiste e fica com o homem que ela ama? A continuação da trama só é mostrada nos seguintes capítulos da trilogia.

sábado, 19 de junho de 2010

Menina-bombom.

Menina de cor bombom,
que eu nunca vira,
de castanho tom,
que a todos admira.

Desiciva opinião,
fala de acalento.
Por fora um furacão,
Mas é brisa por dentro.

Esconde cítrico sabor
no doce revestimento.
Sente-se o ardor
por apenas um momento.

Ainda em sua taborda
mostra sua ira.
Mas me engorda
quando seu embrulho tira.

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Valendo um bombom:

Qual é o nome que a gente dá quando não sente nada?

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Tempo saudosista.

 Cansei de sentir saudades. Quero reconstruir tudo. Montar um novo castelo ipenetrável com todos os meus amigos dentro. Mas eles estão longe. E como montar algo sabendo que quero explodir tudo e fugir?
 Tenho saudades de querer voltar. Esperar o tempo passar depressa para logo pegar o ônibus e ter a vida que eu tinha antes. Porém, não me interesso mais. Não tenho mais aquela empolgação que tinha ao ver as fotos de todos os únicos rostos que me eram familiarmente amigáveis.
 E agora? Qual plano seguir? Desistir de tudo novamente. Planejar, fracassar, planejar. Não é essa a ideia de viver? Não dá para antecipar tudo o que vai acontecer em nossas vidas.
 Viajar pelo mundo. Conhecer muita gente. Encontrar velhos amigos. Voltar trazendo presentes. Sem pensar em muito longe. Só no daqui a 1 ano. Ou talvez no daqui a 5. Não vou precisar de incentivo. Pelo contrário, vou incentivar-me contra todos. Poucos me apoiarão. Ninguém irá comigo.
 Acho que estou planejando novamente. Vou deixar as coisas fluirem. Viajarei sim, se tiver tempo e dinheiro. Por enquanto é estudar para a faculdade.

Ps.: Não sabia sobre o que escrever, inventei.
Ps².: Não adianta, não vou entrar na moda da prosa.
Ps³.: Também não vou entrar na moda dos Ps.
Ps(depois do 3).: Se tiverem nova proposta de imagem, mandem.
Ps(último).: Também quero mudar o layout. ;*