terça-feira, 23 de fevereiro de 2010


 Imagem do Amor.

Faço lua serena
Emanar gentil a luz
Em madrugada plena,
Que mulher mais pequena,
Lua alua e conduz.

Faço lar do escuro
Vão entre densa vida.
Todo mal, eu anulo.
Projeto forte muro
Sobre mulher perdida.

Faço da relva, cama.
Sobre o luar, deito
Junto a linda dama,
Controlo grande flama
Que vive em meu peito.


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 Era para eu estar dormindo, mas comecei a fazer e não quis parar. O poema não significa muito para mim, nenhuma situação em especial. Mas retrata os nossos planos de como seja o amor, de como queremos conquistar alguém quando gostamos dele ou dela. Ele também pode dizer o quanto alguém pode fazer pela pessoa amada.
 Juro que procurei outra foto.

domingo, 7 de fevereiro de 2010

Ando me sentindo muito triste. E as pessoas estão se incomodando com minha tristeza. Acho que já é hora de parar com melancolia e começar a viver diferente. Não consigo, porém, pensar muito em coisas alegres, porque elas me estão incomodando. Então simplesmente lembrei de saudades. Saudades do que já vivi com várias pessoas diferentes.
Não é um poema que dedico a uma só pessoa, mas eu o dedico a muitos amigos e colegas queridos. Pensei em muito do que passei e em todos vocês ao escrevê-lo. Dedico "Efeito Nostálgico" a Elisa, Thaís Vasconcelos, Paula, Arthur, João Vitor, Cleber, Juliana e Nathália -em ordem não cronológica- pelo que já passamos e pelo que eu sinto falta, e também a Ni, Gabriela, Maria, Bárbara, Foster, Felipe e Ben(10) pelo o que estou passando e sinto por vocês.
Se eu não mais confio em você, ainda te amo, é um sentimento que simplesmente não vai embora.


Efeito nostálgico.

Imensos e largos risos,
Sobre as mesmas infamidades.
Pensamentos mistos,
Compartilhar nossas liberdades,
Nossas dores e nossos segredos.
E confortávamos nossas fraquezas:
Seus abraços contra meus medos,
Meus ouvidos para suas incertezas.
Terá sido o tempo suficiente?
Nunca, contigo, menti.
Importância diferente
Que sempre, por você, senti.
E sentirei por daqui a anos
Que queríamos que não passassem.
Em comum, tínhamos tantos planos
E vontade de que não se apagassem.
Mas agora ainda resta
O bastante de lembrança
-Uma brisa pela fresta,
Amor, quando não confiança.
Concordamos que eu devia respeitar o seu espaço, mas é tão difícil te ver sofrer e ter esse como o único jeito de te ajudar. Quero poder exigir algo em troca, mas o que eu preciso, você não iria me dar. Deveria haver um modo de ficarmos juntos com todos os limites que temos hoje. Sei, porém, que o que eu sinto, você não sente por mim na mesma intensidade. Você está tão distante agora. Sinto falta de sua presença, do seu jeito, de você. Doi olhar suas fotos. Doi saber o quanto sofre. Doi saber que não estou contigo.
 Já quis ter muitas amizades. Sair por aí naquele grupo de jovens barulhentos e risonhos. E como quis. Tentei e até consegui por uns tempos. Mas descobri o que temia: não é desse tipo de amizade que preciso. Não consigo me distruibuir e confiar em tantos ao mesmo tempo. Me afastei.
 Solidão, meu antigo estado de permanência. Não posso mais continuar quieto, averso e secreto quando houver outros por perto.  Porque quando mais preciso de ajuda, de uma opinião certa, não há ninguém à volta.
 Queria poder contar toda a minha vida para alguém e ouvir sobre a sua também. Tenho tanta opinião para dar, mas tenho medo de magoar as pessoas, por isso geralmente as guardo para mim.
 E eu me sinto tão sozinho. Agora que percebi o quão confuso estou. Mal posso me controlar, estou agindo por impulso. Tenho medo que doa quando a vida apertar e não houver ninguém para me ajudar. Se é que a vida vai me apertar mais ainda.